quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ironia

É uma benção com o "quê" de maldição
Cada risada, cada respirar fundo
Pura... Ironia!

Por incrível que pareça, eu acho bom quando me chamam de irônica, e ao mesmo tempo eu fico me cobrando uma postura mais "clara", mas isso é tão bom, é a vida imitando a arte, é poder desfrutar de duas vertentes: "a verdade e o humor".

A benção: Incompreensão
A maldição: Incompreensão


Uma coisa boa que eu acho nesse mundo é a galera incompreendida, essa galera carrega consigo uma questão mais profunda do que a gente pensa. E eu mesmo sou taxada de incompreendida! Antigamente eu morria por isso, hoje... O legal é poder oscilar sem que ninguém te entenda. Ao mesmo tempo, é ruim quando ninguém te entende, ou ninguém acredita, MAS... Quem liga né?! Como diria Kátia cega: "Não está sendo fácil", ou seja não ta fácil pra ninguém, então não vejo motivos para me desesperar.

Chega a ser delicioso, ver gente se perdendo nas palavras
Chega a ser prazeroso, rir no duplo sentido

Uma das coisas mais massas essa semana, foi eu atualizar meu status de relacionamento, eu coloquei "relacionamento sério", e quem me conhece sabe que isso é um milagre que ainda não rolou até porque, né?! Ironia ou não, eu to encalhada, mas a parte massa é que teve uma galera que botou fé, e aí minha ficha caiu, tem gente que acredita na ironia como palavra dita, e isso, amigos, é uma ARMA, e infelizmente tem gente como eu que adora obter poder.

Estranho mesmo é quando não sabem quando a verdade é dita...

Mas aí você me pergunta se tudo isso é tão ruim, e eu te digo sim e não! É, amigos, muitas vírgulas, né?! Pasquale, help me!, a vida não é só ver gente sorrindo ou apaixonada, tem muita coisa pra se viver, e muita coisa pra se fazer. Aí é o problema, o tendão de Aquiles do irônico! Quando você quer passar a realidade "na cara" do povo, simplesmente não te dão crédito, e muito menos veracidade!

Mas já dizia Djavan: " Não vá levar tudo tão a sério"

Nesse ponto chega a parte em que eu te faço pensar com música. Eu gosto dessa música, gosto do que o Djavan diz, e eu não vou analisar essa música, mesmo porque o texto ta longo a maioria já desistiu de ler, ela simplesmente é de fácil entendimento. O que me leva a pensar que talvez nem o próprio Djavan foi ou será bem interpretado, tem gente que reclama da profundidade das letras, e tem os "wannabe's" que simplesmente escutam por questão de "Status", mas quem é irônico acaba encontrando e detectando outros irônicos por aí, e talvez eu entenda um pouco o que ele quer dizer nas suas músicas, ou eu sou tão irônica que levo tudo pra esse lado, e estou fazendo altas interpretações erradas, mas relaxa gente, não precisamos levar tudo tão a sério.


Ahh, o nome da música do Djavan é "A Carta".



- "Mas Thati, você não vai falar de amor, de sentimento perdido, de solidão, de profundidade?" Calma amigos, afinal eu já tive um relacionamento, que acabou, daqui a pouco eu venho ralar o cotovelo pra vocês.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Rumo novo



Por mais engraçado que seja, eu estou um pouco decidida a escrever mais sobre o cotidiano em si, e acreditem se quiser: Ao som de ANA CAROLINA! Isso mesmo! A rainha da melancolia me inspirou a falar sobre o cotidiano.
Eu estava me cobrando muito, pelo simples fato de só falar de "coração", mas a própria Ana em uma música declara: "Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor,
há outras coisas no caminho aonde eu vou".
Eu me senti na obrigação de mostrar que minha visão vem mudando ao longo do tempo, mas mesmo assim ainda não perdi o feeling intimista que esse blog tem, são muitos anos de transparência (meio sufocada), transparência da minha visão, isso aqui é mais pra mim do que pra quem está lendo. A ideia de ser lida - de ser vida nos olhos de vocês - é encantadora, me fascina saber que mesmo sem falar comigo as pessoas podem ler meus pequenos trechos.
Não estou comunicando nada, estou simplesmente falando, como sempre foi, eu falando da vida, dos carros amarelos, das lembranças não vividas, dos sentimentos perdidos, da esperança renascida...
Agora é comigo, mas creio eu que sempre foi assim.
O que também me motivou a mudar a perspectiva foi meu curso, estou fazendo psicologia, e estou vendo coisas de um jeito novo, mas ainda estou no início do curso, logo, tenho mais coisas pra mudar :)
Queria apenas compartilhar...


Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final (?)


Não vou dizer que tudo é (ou foi) banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais...


Confesso, Ana Carolina.